sexta-feira, janeiro 27, 2012

Cerejeiras recebe Inverno Cultural


Seminário sobre a Villa Romana do Rabaçal 1984-2010


"Pretendemos, com esta acção, trazer ao conhecimento de públicos alargados, uma ideia breve do esforço desenvolvido e dos objectivos atingidos durante cerca de 25 longos anos de trabalho na Villa romana do Rabaçal e na comunidade envolvente.
Note-se ainda que, no Rabaçal, na 2ª metade do século IV, estamos perante um conjunto edificado que nos remete para uma análise do todo e de cada uma das suas partes da Villa e do latus fundus que lhe está associado, no quadro do território da Ciuitas de Conímbriga e num conjunto mais vasto da estratégia da colonização romana.
É para este Rabaçal e para o Rabaçal de todos os tempos, incluindo o nosso presente, que desejamos chamar a atenção de todos, convidando-os a visitarem-nos."

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Festas em honra do Mártir São Sebastião

Lamentavelmente, depois de inúmeros problemas informáticos só agora consegui aceder à rede. De qualquer das maneiras, queria aproveitar o ensejo para divulgar as festas da nossa terra. As festas ainda se prolongam até terça-feira, 24 de Janeiro.

E dia 24 não perca o encerramento, nem a sardinhada e o baile com o conjunto Ritual Dueça.

sábado, janeiro 21, 2012

Postais do Ramal




Para recordar um dia...
Quem sabe?

sexta-feira, janeiro 20, 2012

O aniversário do Álvaro


“A recente deslocação a Lisboa, e designadamente ao Ministério da Economia, confesso que não me deixou tranquilo da real intenção de ver concretizada as legítimas aspirações das populações servidas pelo Ramal da Lousã. Não por o momento ter servido para abrilhantar o aniversário do Ministro Álvaro Pereira, nem pelas notícias que nos chegaram do momento de confraternização simpática, alargada aos filhos do Ministro, no assistir ao vivo de uma versão alternativa das janeiras.

O que me deixou preocupado foi o compromisso intemporal de um ministro, que em Julho deste ano não incluiu o projecto da obra Metro Mondego na reformulação do QREN e que quando respondeu a uma pergunta que lhe foi colocada pelos deputados do PS sobre a viabilidade e intenção para avançar com o projecto deu uma resposta ao jeito do “Havemos de ver”.

Razão pela qual não estranhou que, em Outubro do ano passado, Álvaro Santos Pereira, numa audição na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas tenha sido peremptório a declarar como “perfeitamente inexequível” o projecto Metro Mondego, emitindo a certidão de óbito deste, mas deixando em aberto a recuperação da ligação ferroviária entre Serpins e Coimbra. Bem sei que, por decisão deste Governo, várias foram as ligações ferroviárias encerradas recentemente por critérios meramente financeiros de rentabilidade de exploração e não me esqueço que, no início de Novembro do ano passado, um relatório de uma auditoria do Tribunal de Contas à Metro Mondego mereceu do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas o comentário de que “há empresas que têm de ser extintas, que têm de ser reformuladas. Foi por muitos outros Metros do Mondego que nós hoje estamos na situação em que estamos. Houve má gestão no sector público empresarial e agora estamos a pagar por isso”.

POR TUDO isso, seria razoável que a contrapartida ao esforço e empenho do milhar de defensores daquela ligação que se deslocaram a Lisboa não se ficasse por uma lacónica informação de que o processo iria ser alvo de correcções, com redução de custos, que permitam que no futuro seja aprovado e financiado pela Europa, havendo absoluta necessidade de reprogramar a concretização. Lacónica e surpreendente, por simultaneamente o ministro da Economia ter assumido perante a delegação por ele recebida que iria mandar continuar a execução das empreitadas, com colocação de carris e obras complementares! A dedicação e determinação dos que foram a Lisboa, bem como dos autarcas e movimentos, mereciam mais porque esta é uma obra que teve a garantia de rápida execução do ora primeiro ministro e do líder parlamentar Miguel Macedo quando, ainda na oposição, se deslocaram às obras do Metro Mondego, mas já com a noção da dificuldade que o país atravessava.

E É DE Passos Coelho, o único que neste governo temos como certo, que se torna necessário obter a garantia da execução da obra, para que aqueles que continuam a acreditar na ligação ferroviária não sejam surpreendidos com um mero dilatar de prazos, que deve estar concluída em 2014, antes das próximas eleições autárquicas. Continuo a confiar nos autarcas e no empenho dos movimentos cívicos, para que não esmoreçam e que em Abril nos tragam a concretização de um plano de execução de obras em concreto. E se puderem trazer também o compromisso de Miguel Relvas e Passos Coelho seria mais seguro. É que do Álvaro nunca sabemos quando volta a desaparecer…

PS: Quando pensarem em exigir um compromisso do primeiro-ministro, ou de Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares, podem contar comigo na deslocação!”

Texto de opinião da autoria de Mário Ruivo, publicado na Revista C de 12/01/2012.

Inverno Cultural de novo na estrada

É verdade, está de volta, o Inverno Cultural, no Município de Penela, aqui mesmo ao lado. Desta feita, no próximo Domingo, dia 22 de Janeiro, terá lugar pelas 15 horas, no Centro Cultural das Grocinas, a apresentação da peça "A Farsa do Dr. Pantaleão", pelo Grupo de Teatro das Maçãs D. Maria, seguindo-se a actuação do Grupo de Música Popular Cant' Abrantes. Promete ser animada a tarde...

Sociedade Filarmónica Penelense em festa

154 anos de história é muita fruta... ou melhor é muita música!

sábado, janeiro 14, 2012

domingo, janeiro 08, 2012

Janeiras valeram promessas de carris 3







Imagens dum protesto na imprensa escrita de hoje...

Janeiras valeram promessas de carris 2

"O METRO É PARA AVANÇAR" - DECLARAÇÕES DO SECRETÁRIO DE ESTADO DOS TRANSPORTES
7 DE JANEIRO 2012 - LISBOA | COIMBRA CANAL
À saída do encontro no Ministério da Economia e do Emprego com os presidentes de câmara de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo o Secretário de Estado dos Transportes e Energia, Sérgio Monteiro, afirmou que as empreitadas vão continuar e que o Governo pretende no próximo mês de Abril redefinir os prazos de execução das obras para concluir o Metro de acordo com o que foi anteriormente projectado. Indicou ainda que o Estado vai procurar eliminar custos desnecessários do projecto. Fonte: Coimbra Canal

Janeiras valeram promessas de carris

Ontem, éramos mais de mil, rumo à Capital de Portugal, Lisboa, onde tínhamos como destino o Largo Camões e a Rua da Horta Seca.
Da Lousã vieram seis autocarros, de Miranda do Corvo contei nove autocarros, de Góis dois, de Coimbra dois e inúmeras viaturas de particulares que se associaram ao protesto.
Juntamo-nos na Estação de Serviço da Auto-estrada, onde bebemos café, retemperamos energias e afinámos as gargantas.

A PSP de Lisboa já estava de sobreaviso e aguardava-nos no garrafão em Alverca, à saída da A1, tendo-nos conduzido em segurança pela frente ribeirinha até ao Largo Camões, onde nos aguardava a comunicação social em peso – pela primeira vez vi a SIC em acção. 

Os populares invadiram a estátua do poeta preenchendo o lago, tendo a circulação dos eléctricos ficado suspensa durante alguns minutos.

Na Rua da Horta Seca havia uma barreira policial, mas alguns minutos depois, surpresa das surpresas – foi o próprio ministro acompanhado pelos filhos que iludiu todas as mais elementares regras de segurança contactando de perto com os manifestantes para surpresa destes. Além das janeiras, Álvaro dos Santos Pereira foi brindado com os parabéns das populações, já que ontem fazia anos.

Os três Reis Magos voltaram a ser o centro das atenções tendo levado à capital as matérias primas da linha centenária que foi desmantelada.

Bombos, guitarras e outros instrumentos provenientes da Lousã, do Espinho e de Ceira, deram ritmo às janeiras.


No entanto, ontem contamos com duas aliadas inesperadas, dum dos prédios vizinhos do Ministério, que se associaram ao protesto exibindo cartazes de protesto e incentivando os manifestantes.

Após, o primeiro encontro, uma delegação composta pelos autarcas presentes, foi recebida pelo Ministro da Economia e respectivo Secretário de Estado, tendo a reunião durado cerca de duas horas.

Não nos tramem mais a vida! - Parecia dizer o cartaz.

No final, a Tutela garantiu o metro e assumiu já a colocação dos carris, no entanto, os autarcas de Coimbra, Góis, Miranda do Corvo e Lousã só ficarão descansados quando o metro estiver a funcionar.

E lá regressamos a casa, um pouco mais animados após um almoço retemperador no Parque das Nações.

No entanto, esta manhã fiquei um pouco apreensivo depois de ler as últimas linhas do artigo do jornal JN, onde fonte da CP remeteu para uma nota, emitida em Dezembro, informando que o serviço alternativo que assegurava seria suprimido, a partir de Janeiro, face à desactivação da linha. 




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