O Parque Biológico da Serra da Lousã, em Miranda do Corvo, tem cerca 200 espécies animais (mamíferos, aves e peixes) e continua a crescer. Integrado na Quinta da Paiva, ali se pode usufruir do labirinto de árvores de fruto, praticar actividades desportivas e de lazer, conhecer artes e ofícios tradicionais e degustar uma boa refeição.
Para que o Parque Biológico da ADFP (Associação de Desenvolvimento e Formação Profissional), em Miranda do Corvo, tenha todos os mamíferos existentes em Portugal falta apenas conseguir o lobo e o lince, tarefa difícil, mas não impossível, dado o interesse para a preservação destas espécies e o seu estudo – e apoio – por parte das universidades de Coimbra e Aveiro.
Bichos e plantas que não sejam do território nacional, ali não entram! Esta é uma posição ortodoxa do médico Jaime Ramos, presidente da Direcção da ADFP, e que coloca todo o seu empenho em mais este projecto, o qual tem uma forte componente humana: criar emprego para pessoas vítimas de exclusão e terapia ocupacional para portadores de deficiência, ou doença mental.
O Parque Biológico da Serra da Lousã fez uma aposta inicial nos mamíferos representativos da vida selvagem portuguesa: lontras, raposas, javalis, gambos, veados, garranos, muflões, esquilos, ginetas, sacarrabos, coelhos-bravos, lebres, esquilos, o cão Rafeiro Alentejano e o cão Serra da Estrela, etc.
Recentemente foi criado um pequeno fluviário destinado a mostrar os peixes dos nossos rios, tanto mais que o parque ocupa as duas margens do rio Alheda, que tem início na serra de Sicó e é afluente do Ceira e do Mondego. Nos pequenos lagos há rãs e um cágado.
Um conjunto de outras estruturas, também recentes, destina-se a aves selvagens. Na margem esquerda, junto a um lago artificial, estão os patos e, a curta distância, rolas e perdizes. Depois pode-se apreciar algumas aves de rapina, como o milhafre e a águia.
Árvores de fruto formam labirinto
Uma das atracções para os visitantes é, por certo, o labirinto formado por 320 árvores de fruto, com 21 espécies numa área de
Anexo ao labirinto existe um roseiral, com uma área de
Não se fica por aqui a visita ao Parque Biológico, dado que existe a Quinta Pedagógica, que mostra as actividades agrícolas através de vários afazeres da lavoura, utilizando técnicas e meios rudimentares, com animais treinados para recrear trabalhos ancestrais, como tirar água no engenho ou puxar um carro de transporte, ou carroça com pessoas.
Também se pode apreciar uma colecção de animais domésticos de raças tradicionais portuguesas, entre as quais vacas (raças barrosã, cachena, marinhoa e minhota), cabras (raças bravia e serrana), ovelhas (raças churra badana, Serra da Estrela variedade branca, Serra da Estrela variedade preta), porcos (raças alentejana e bísara), burros e cavalos.
Na quinta não faltam as aves, como o ganso, o pato-real, a galinha-pedrês, o faisão comum, o faisão dourado, a codorniz, o perú e a fraca (galinha preta e pequena, com pintinhas brancas).
O Centro Hípico, com picadeiro coberto, para além de uma actividade lúdica e desportiva gera postos de trabalho no tratamento de cavalos, promove a hipoterapia e a equitação adaptada. A prova do sucesso é um cavaleiro deste Centro Hípico ter representado Portugal em Atenas, em
No espaço lúdico-desportivo, para além do hipismo, há uma piscina (construída e gerida pela Câmara Municipal) com
Fonte: Campeão das Províncias
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