A exposição fotográfica que
ilustra os trabalhos realizados no âmbito do projecto do Metro Mondego foi hoje
inaugurada na Câmara Municipal de Miranda do Corvo.
Esta exposição, organizada
pelas três autarquias servidas pelo projecto, com a colaboração do Movimento
Cívico de Lousã e Miranda, pretende alertar para a situação caricata de uma
obra que parou após a realização de obras de valor avultado e que se encontram
sem utilidade se não forem terminadas.
Para além da situação do
desperdício de dinheiro se as obras não vierem a ser concluídas, a exposição
visa chamar a atenção para os compromissos que foram assumidos.
O Ramal da Lousã era uma infra-estrutura
que transportava anualmente cerca de 1 milhão de passageiros. Com o arranque
das obras a infra-estrutura foi inutilizada impossibilitando o transporte. No
decurso das obras fomos surpreendidos com o anúncio da suspensão sine die das
empreitadas.
Trata-se de uma situação
incompreensível tanto mais que o lançamento do projecto no terreno já se efectuou
em pleno cenário de crise, não podendo esta servir de razão para a suspensão.
Apesar dos graves prejuízos
entretanto causados pela indefinição no processo, as recentes declarações do
Secretário de Estado dos Transportes, levam a crer que terá sido encontrada a
saída que permitirá o avanço das obras a breve trecho.
Mais do que uma simples
exposição que ficará para memória futura de uma mau exemplo de gestão, fica
demonstrada a união de vários concelhos e da sociedade civil em torno de um objectivo
comum. Esta união foi certamente um dos motivos que levou a que o processo não
caísse no esquecimento.
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