Recriar costumes rurais antigos e manter viva a memória cultural do concelho é o objetivo da iniciativa do Grupo Etnográfico da Região da Lousã (GERL) que, este sábado, dia 18, leva a cabo a descamisada na Aldeia do Xisto do Talasnal.
Um dia de convívio para dar a conhecer aos mais novos uma atividade que se foi perdendo ao longo dos anos e que para os mais velhos é o recordar de uma tradição popular, que tantos serões animava pelas aldeias. O evento tem início às 16:00, com todo o processo da descamisada, desde a malha do milho à separação da moinha, a ser efetuada por elementos do GERL trajados a rigor.
A recriação etnográfica da descamisada é acessível a todos que queiram assistir e participar na alegre jornada de convívio, representativa do estado de espírito das populações durante as colheitas, principalmente quando as campanhas corriam de feição.
As descamisadas fazem parte do baú das memórias, embora não muito distantes. O mundo e o ritmo mudaram e, com a crescente onda da globalização, deixou de haver espaço e tempo para certas tarefas agrícolas que preenchiam o quotidiano das pessoas. Uma evolução que deixa saudades, sobretudo aos mais idosos que viam no descamisar do milho, entre outras atividades, um motivo de convívio e alegria, em tempos de franca solidariedade.
A descamisada era também, tradicionalmente, uma época de maior abundância e onde os mais novos aproveitavam para arranjar namoricos e até casamentos. Por isso, o GERL recria, além do descamisar, outras atividades relacionadas com o ato, como a malha, o joeirar ou o crivar, a erga, o bailarico e até a zaragata pela disputa das moças, tudo a brincar, mas em tempos muito a sério.
No final da tarefa, e depois de nova descamisada, os anfitriões proporcionam aos visitantes uma bucha à portuguesa, com as filhós com mel, os figos, a broa, o queijo fresco, a sardinha ou ainda o café d'avó e, claro está, uma "sopa à lavrador".
Um dia de convívio para dar a conhecer aos mais novos uma atividade que se foi perdendo ao longo dos anos e que para os mais velhos é o recordar de uma tradição popular, que tantos serões animava pelas aldeias. O evento tem início às 16:00, com todo o processo da descamisada, desde a malha do milho à separação da moinha, a ser efetuada por elementos do GERL trajados a rigor.
A recriação etnográfica da descamisada é acessível a todos que queiram assistir e participar na alegre jornada de convívio, representativa do estado de espírito das populações durante as colheitas, principalmente quando as campanhas corriam de feição.
As descamisadas fazem parte do baú das memórias, embora não muito distantes. O mundo e o ritmo mudaram e, com a crescente onda da globalização, deixou de haver espaço e tempo para certas tarefas agrícolas que preenchiam o quotidiano das pessoas. Uma evolução que deixa saudades, sobretudo aos mais idosos que viam no descamisar do milho, entre outras atividades, um motivo de convívio e alegria, em tempos de franca solidariedade.
A descamisada era também, tradicionalmente, uma época de maior abundância e onde os mais novos aproveitavam para arranjar namoricos e até casamentos. Por isso, o GERL recria, além do descamisar, outras atividades relacionadas com o ato, como a malha, o joeirar ou o crivar, a erga, o bailarico e até a zaragata pela disputa das moças, tudo a brincar, mas em tempos muito a sério.
No final da tarefa, e depois de nova descamisada, os anfitriões proporcionam aos visitantes uma bucha à portuguesa, com as filhós com mel, os figos, a broa, o queijo fresco, a sardinha ou ainda o café d'avó e, claro está, uma "sopa à lavrador".
Sem comentários:
Enviar um comentário