Nem a crise chegou para afastar os muitos curiosos que, este domingo (4), foram até ao Espinhal, só para visitar a Feira do Mel, que já vai na sua 22.ª edição.
A diminuição do número de expositores, que este ano foram cerca de 25, nem se notou graças ao mercadinho e ao encontro de artes “Espaços em Volta”, que decorreram em simultâneo com a feira.
Contudo o mel este ano, mal chegou para as encomendas. A produção foi fraquíssima. Muitos apicultores queixaram-se que já nada era como dantes, pois muitos enxames partiram para parte incerta, fruto das alterações climáticas, das antenas dos telemóveis, da utilização desenfreada dos pesticidas em meio florestal ou ainda dalgum fenómeno desconhecido…
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Penela, a iniciativa cultural promovida pela associação Razões Poéticas, “tem sido um espectáculo”. “É uma questão de devolver às pessoas os espaços comerciais e envolver os comerciantes”, explica António Alves.
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