"A reunião
dos accionistas da Metro Mondego (MM), agendada para hoje, terminou sem
que fossem eleitos os órgãos sociais da sociedade e alterado um dos
artigos dos estatutos, tendente à redução do número de membros do
Conselho de Administração (CA). Para o dia 31 de Agosto ficou marcada
uma nova assembleia-geral.
Convocada
pelo fiscal único da MM, na sequência da renúncia aos cargos de todos os
administradores executivos e não executivos, a assembleia geral
extraordinária que se realizou hoje de manhã tinha por objectivo
proceder a alteração ao artigo 16.º dos estatutos, visando a redução do
número de elementos do CA de sete para três.
Destes,
propõe-se que apenas um tenha poderes executivos, nomeadamente, a gestão
corrente da sociedade e outros poderes e competências que venham a ser
aprovados.
A eleição
dos órgãos sociais era o segundo ponto da ordem de trabalhos, que acabou
por não se cumprir, tendo sido reagendada uma nova reunião para
discutir estes assuntos.
Tratou-se
de “uma reunião sem desfecho”, afirmou aos jornalistas João Paulo
Barbosa de Melo, presidente da Câmara de Coimbra, à saída do encontro.
O edil
acrescentou que o representante do Estado, accionista maioritário da
empresa de capitais exclusivamente públicos, pediu a marcação de uma
nova assembleia geral para dar continuidade aos trabalhos e, em
concreto, proceder à eleição dos órgãos sociais, cuja composição estará a
ser ultimada e validada.
“Sem dramas, vamos esperar até ao fim de Agosto”, afirmou o presidente da edilidade conimbricense.
João
Rebelo, antigo vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra e
ex-administrador executivo da sociedade MM, é um dos nomes apontados
para assumir a presidência do Conselho de Administração da empresa, segundo o jornal “Campeão das Províncias”.
O capital
social da MM é maioritariamente detido pelo Estado (53 por cento),
cabendo 42 por cento às câmaras municipais de Coimbra, Lousã e Miranda
do Corvo (14 por cento a cada uma), 2,50 por cento à CP e 2,50 por
cento à Refer."
Fonte: Campeão
das Províncias
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