O Rio Alheda é um pequeno rio, com 8 quilómetros de extensão. Nasce no Gondramaz e desagua no Rio Dueça, em Miranda do Corvo.
O Rio Dueça é um rio afluente do Ceira. Nasce na Serra do Espinhal, concelho de Penela. A maior parte do seu percurso é feito no concelho de Miranda do Corvo, que atravessa, desaguando no Rio Ceira, em Ceira, a 6 quilómetros de Coimbra.
Ambos, os leitos destes rios secam no verão. No Inverno, os seus caudais engrossam, arrastando lama e água turva. Aqui e ali surgem pequenos casos de poluição provocados por efluentes domésticos e por pequenas unidades agrícolas e industriais.
O Rio Ceira nasce na Serra do Açor, tem um comprimento de 100 quilómetros, desaguando no Mondego, a alguns quilómetros, a montante de Coimbra.
Por isso não é de estranhar, que a água que se bebe em Miranda do Corvo, apresente por vezes um sabor esquisito (azeite?) e cheire mal, apresentando algumas vezes uma estranha coloração, que nem para cozinhar serve. Quantos de nós já ficámos com os cabelos empastados no banho ou se queixaram que o detergente da máquina não funcionava e tiveram que recorrer ao supermercado para comprar água?
Actualmente, a maior parte da água que ingerimos é proveniente da captação de Segade, no Rio Ceira.
O Rio Mondego nasce na Serra da Estrela, em Gouveia, a 1425 metros de altitude, tem como afluentes, o Dão, na margem direita e na esquerda, o Alva, o Ceira e o Arunca.
Entre a nascente e a foz, as águas do Mondego percorrem 220 quilómetros. As suas margens entre Coimbra e a Figueira da Foz, são os terrenos mais férteis de Portugal. Nestes terrenos se produz mais arroz por hectare, em toda a Europa.
Recentemente o Estuário do Mondego (Reserva Ecológica Nacional) viu-se envolto em controvérsia, ao ter sido visado pelo UNEP – Programa Nacional das Nações Unidas para o Ambiente, como «zona morta», devido à falta de oxigenação das suas águas. O principal responsável pela asfixia do estuário do Mondego é o processo de eutrofização em curso e o excesso de fertilizantes agrícolas utilizados pelos rizicultores no Baixo Mondego, favorecendo o aparecimento de algas que vão competir com os peixes pelo consumo de oxigénio, acabando estes últimos por morrer.
O Mondego é mais um exemplo da realidade dos nossos rios. Metade das águas residuais que são lançadas para o rio não tem tratamento.
O Estuário do Mondego (zona húmida) é um dos principais locais de passagem e refúgio utilizados pelas aves migradoras.
O curso do rio Mondego, da Portela para baixo está ameaçado pelo assoreamento e perto da foz pelas empresas que substituíram as salinas, pela aquacultura.
O mesmo, sucede no Ave, no estuário do Vouga, no Lis, autêntico esgoto a céu aberto, nos Estuários do Tejo e do Guadiana.
Quantos recordam com nostalgia, os tempos de infância, numa quente tarde de verão e os mergulhos dados num destes rios. Ou ainda o sabor do peixe de rio frito. Saudades…
O Rio Dueça é um rio afluente do Ceira. Nasce na Serra do Espinhal, concelho de Penela. A maior parte do seu percurso é feito no concelho de Miranda do Corvo, que atravessa, desaguando no Rio Ceira, em Ceira, a 6 quilómetros de Coimbra.
Ambos, os leitos destes rios secam no verão. No Inverno, os seus caudais engrossam, arrastando lama e água turva. Aqui e ali surgem pequenos casos de poluição provocados por efluentes domésticos e por pequenas unidades agrícolas e industriais.
O Rio Ceira nasce na Serra do Açor, tem um comprimento de 100 quilómetros, desaguando no Mondego, a alguns quilómetros, a montante de Coimbra.
Ecosfera, Jornal Público, de 24 de Outubro de 2006
ou ainda
o link - http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1274433&idCanal=75
O Rio Ceira já apresenta problemas respeitantes ao tratamento de águas residuais (ver notícia na Ecosfera, Jornal Público, de 24 de Outubro de 2006) e por vezes sucedem-se as descargas de efluentes industriais, perto de Foz de Arouce, bem como a poluição provocada por fertilizantes agrícolas e pesticidas letais para a fauna aquática - viveiros industriais localizados nas margens do Ceira.ou ainda
o link - http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1274433&idCanal=75
Por isso não é de estranhar, que a água que se bebe em Miranda do Corvo, apresente por vezes um sabor esquisito (azeite?) e cheire mal, apresentando algumas vezes uma estranha coloração, que nem para cozinhar serve. Quantos de nós já ficámos com os cabelos empastados no banho ou se queixaram que o detergente da máquina não funcionava e tiveram que recorrer ao supermercado para comprar água?
Actualmente, a maior parte da água que ingerimos é proveniente da captação de Segade, no Rio Ceira.
O Rio Mondego nasce na Serra da Estrela, em Gouveia, a 1425 metros de altitude, tem como afluentes, o Dão, na margem direita e na esquerda, o Alva, o Ceira e o Arunca.
Entre a nascente e a foz, as águas do Mondego percorrem 220 quilómetros. As suas margens entre Coimbra e a Figueira da Foz, são os terrenos mais férteis de Portugal. Nestes terrenos se produz mais arroz por hectare, em toda a Europa.
Recentemente o Estuário do Mondego (Reserva Ecológica Nacional) viu-se envolto em controvérsia, ao ter sido visado pelo UNEP – Programa Nacional das Nações Unidas para o Ambiente, como «zona morta», devido à falta de oxigenação das suas águas. O principal responsável pela asfixia do estuário do Mondego é o processo de eutrofização em curso e o excesso de fertilizantes agrícolas utilizados pelos rizicultores no Baixo Mondego, favorecendo o aparecimento de algas que vão competir com os peixes pelo consumo de oxigénio, acabando estes últimos por morrer.
O Mondego é mais um exemplo da realidade dos nossos rios. Metade das águas residuais que são lançadas para o rio não tem tratamento.
O Estuário do Mondego (zona húmida) é um dos principais locais de passagem e refúgio utilizados pelas aves migradoras.
O curso do rio Mondego, da Portela para baixo está ameaçado pelo assoreamento e perto da foz pelas empresas que substituíram as salinas, pela aquacultura.
O mesmo, sucede no Ave, no estuário do Vouga, no Lis, autêntico esgoto a céu aberto, nos Estuários do Tejo e do Guadiana.
Quantos recordam com nostalgia, os tempos de infância, numa quente tarde de verão e os mergulhos dados num destes rios. Ou ainda o sabor do peixe de rio frito. Saudades…
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