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Após, a viragem do século XX, nas nações industrializadas disparou o consumo energético e o apetite voraz por energia subiu, desde os pequenos consumidores às super potências.
A procura é maior que a oferta e os preços do barril de petróleo atingiram máximos nunca vistos, desestabilizando mercados e as carteiras dos pequenos consumidores. Petróleo barato já era…
As grandes potências (EUA, Rússia e China) disputam entre si os campos petrolíferos e as suas áreas de influência, aumentando o risco de guerra em zonas do globo já de si instáveis.
Petróleo há para mais 25 anos e carvão para mais 300 anos. O petróleo e o carvão são combustíveis fósseis, sujos e finitos, que em muito contribuíram para o aquecimento do planeta e para o aumento do efeito estufa e consequentes alterações climatéricas que tem afectado todo o globo.
Cientes de tudo isso, em vários países como os EUA, Alemanha, Holanda, Espanha e China tem-se multiplicado as iniciativas, quer estatais, quer privadas, para a obtenção de uma energia barata, limpa, renovável e segura.
Várias experiências tem sido feitas, utilizando várias fontes como o Sol, para produção de energia solar, o calor fornecido pela própria terra, em zonas vulcânicas, energia geotérmica (exemplo: Açores), o vento, para a produção de energia eólica e a biomassa, utilizando detritos vegetais para a produção de gás e de energia eléctrica.
Renovável significa que não se vai esgotar.
Mas, há também quem defenda a opção do nuclear, com o riscos que são bem conhecidos de todos, há que recordar Chernobyl e Three Mille Island.
Desde há 2000 anos, que o Homem tem utilizado a força do vento para moer cereais. Os árabes introduziram os moinhos de vento no nosso país há cerca de 1.300 anos atrás.
As torres e as ventoinhas têm-se multiplicado como cogumelos «invadindo no bom sentido» as nossas serras.
Próximo da Aldeia das Souravas, a 940 metros de altitude, freguesia de Vila Nova, Concelho de Miranda do Corvo foi construído um parque eólico com 13 aerogeradores. Cada torre tem um aerogerador e 67 metros de altura. Este parque produz 66 Gigawatt/hora de energia, o equivalente ao consumo anual de electricidade de 30.000 pessoas.
Em 2006, Portugal produz 6526 Megawatts de electrecidade através das seguintes energias renováveis: eólica, hídrica, biomassa e solar. No Inverno temos para as nossas necessidades e exportamos energia, mas no Verão temos que comprar energia a Espanha e França. Deve-se contar ainda com a energia que é produzida com a queima de carvão em centrais eléctricas, com consequências nefastas para o ambiente.
A energia hídrica ocupa neste momento 4774 MW, seguindo-se a energia eólica, com 1286 MW.
Directrizes comunitárias apontam no sentido de se apostar cada vez mais no sector eólico. Em 2010 tudo leva a crer que a produção de energia eólica ultrapasse a produção de energia hídrica, obtida nas nossas barragens.
Claro, que há sempre um preço a pagar, poderão os puristas dizer que as torres e as ventoinhas são inestéticas e feias. Mas por outro lado há que diminuir a nossa dependência face aos países produtores de petróleo.
Apostar nos parques eólicos significa também equilibrar a balança comercial do país reduzindo os gastos na compra de energia.
O recurso à energia eólica é o que menos impactos negativos têm no ambiente.
O futuro passa pelas energias renováveis, limpas, baratas e seguras.
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