1 de Dezembro de 1640 – A Restauração da Independência
Após o desaparecimento de D. Sebastião na mítica Batalha de Alcácer Quibir, ocorrida no Norte de África e o breve reinado do Cardeal D. Henrique (1578-1580), Portugal esteve sob domínio espanhol durante 60 anos.
O desrespeito dos privilégios nacionais vinha-se agravando, os impostos aumentavam, a população empobrecia, os burgueses viram afectados os seus interesses comerciais e a nobreza estava preocupada com a perda das suas mordomias e o Império Português era delapidado pelos ingleses, franceses e holandeses, caindo sucessivamente Ormuz (1622), São Jorge da Mina (1637), Japão (1639). As colónias de Angola, Brasil e São Tomé e Príncipe estiveram em risco.
Finalmente o povo acordou, um sentimento profundo de autonomia partilhado e de mudança por toda a população, o verniz estalou, culminando na revolta de 1640, no qual um grupo de conspiradores, expulsou definitivamente os espanhóis e aclamou o Duque de Bragança, Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando este início à IV Dinastia.
O Exército Espanhol foi travado em diversas batalhas e a paz definitiva alcançada em 1668.
Paralelamente os portugueses conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder no Atlântico Sul.
No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta passou para as mãos de Espanha.
2 comentários:
Abaixo a monarquia !
VIVA A REPÚBLICA !
Ninguém aqui fez a apologia da monarquia...
Apenas se pretendeu falar do dia 01 de Dezembro de 1640 e de relembrar um pouco a História.
Não podemos negar o nosso passado, nem arrancar as páginas da História.
Os portugueses de 1640 eram Homens com H grande, que se revoltaram contra o jugo de Espanha e dos Filipes, ao contrário dos nossos conterrâneos, que tudo engolem, a troco de uns míseros euros e de uns subsídios da U.E., tornámo-nos subsidio dependentes e andamos todos anestesiados com a Floribela e com os Morangos...E com um arrogante dum P.M. e sua clique.
Agora quem faz estalar o chicote é a União Europeia e o Banco Central Europeu...
E ninguém faz nada...
Tal é o choque tecnológico.
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