Já decorreu uma semana, no entanto não queria deixar de publicar as imagens recolhidas no passado domingo, na Praça José Falcão, em Miranda do Corvo.
A publicidade à Feira era praticamente inexistente, muitos mirandenses foram colhidos de surpresa por mais um evento mal anunciado pela autarquia.
Apesar da crise que atravessamos, pode não haver dinheiro para folhetos coloridos, mas o papel policopiado a preto e branco deixado nas caixas do correio, pode ter o mesmo efeito.
Aqui perto, os municípios de Penela e da Lousã não brincam em serviço na divulgação dos eventos que organizam.
Até porque o mel, pode a breve trecho atingir preços proibitivos, são cada vez menos os apicultores e os mais mais novos não querem saber de abelhas. Por outro lado, os enxames de abelhas estão a desaparecer inexplicavelmente um pouco por todo o mundo, tornando-se o mel uma iguaria cada vez mais rara à mesa dos portugueses.
Contudo gostaria de os ver cada vez mais solidários com aqueles que andam no autocarro, no moderno Sistema de Mobilidade do Mondego, que veio substituir o comboio ou com os munícipes duplamente taxados com as contas da água, saneamento e resíduos sólidos...
Sempre ouvi dizer quem não se sente, não é filho de boa gente, contudo politicas à parte e depois deste pequeno enteroito não queria deixar de assinalar a presença de vários artesãos: cestos, olaria e brinquedos em madeira...
Para além do mel havia ainda licor de mel, aguardente de mel, pólen, geleia real, sabonetes e velas fabricadas com a cera das abelhas.
Bom, esperamos que a Feira do próximo ano corra melhor e que haja mais mel para nos fazer a delícia a todos...
3 comentários:
Pois amigo mário, tens toda a razão os exames de abelhas são cada vez menos, elas dispensam os exames. Talvez por andarem em ENXAMES.
abraço
Denoto que esta publicação tem algo escondido por trás. A Feira do Mel foi publicitada na agenda cultural que é entregue em todas as casas do concelho, foi publicitada no Diário de Coimbra, Diário As Beiras, Despertar, Rádio Regional do Centro e Mirante. Foi colocada uma faixa à entrada da Praça José Falcão, foram colocados cartazes pelo concelho e concelhos vizinhos, os jornais fizeram cobertura noticiosa do evento e foram distribuidos convites pelos espaços públicos de Miranda. Caro amigo, não viu publicidade ou não a quis ver?
Quanto aos visitantes, pelas 15 ou 16 horas eram várias centenas na Praça José Falcão.
Aqui ninguém se esconde caro anónimo ou anónima ou menos tenha coragem e deixe cair a capa do anonimato...
Eu pelo menos dou a cara que não é o seu caso.
Aqui não há agendas escondidas, simplesmente estou farto de políticos e crei-a-me os mirandenses e os portugueses também, estão saturados.
Por outro lado, não vai mal nenhum ao mundo se lhe disser que por certo na Feira do Mel do Espinhal, realizada no inicio do mês, não estariam centenas, estariam milhares.
Nos eventos da Câmara Municipal de Penela não estão centenas estão milhares, passe por Penela e veja a diferença na organização dos eventos.
Por certo que o Paulo Júlio não brinca em serviço.
Por outro lado quero ainda lhe frisar que por exemplo na Feira das Velharias, no mesmo local e espaço estariam por certo bem mais pessoas, do que na Feira do Mel (da parte da manhã ou da parte da tarde). E já era tempo por exemplo do município dar outro tipo de atenção a esta feira que ameaça transformar-se num caso sério, estando referenciada nos sites da especialidade, vindo pessoas de longe para o efeito é só circular pela feira e conversar desinteressadamente com aqueles que vem de longe.
Por outro lado há que haver capacidade de encaixe e estofo e saber ouvir aqueles que tem uma opinião contrária à nossa,quando se está em certos lugares e reconhecer que por certo as coisas não correram bem, assim sendo há que dar a mão à palmatória e fazer melhor na próxima, não lhe parece caro(a) anónimo(a)?
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