A CP paga cerca de 2,4 milhões de euros por ano em autocarros para assegurar o transporte nos locais onde as linhas já não funcionam.
"Se houver uma interrupção temporária da linha para obras, é uma coisa. Quando são situações em que a questão de prolonga, é outra", disse hoje à Lusa a porta-voz da CP.
Ana Portela falava à Lusa na sequência da proposta que a CP fez ao Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT) no sentido de alterar esta situação e que é hoje noticiada pelo jornal Público.
"A chamada de atenção que fizemos à tutela foi: estamos há muito tempo com esta questão e, se calhar, é altura de olhar para isto. Eventualmente podem existir soluções rodoviárias alternativas na zona que permitam prescindir (dos autocarros assegurados pela CP)", acrescentou Ana Portela.
Contactado pela Lusa, o IMTT confirmou que está a analisar a situação, mas ainda não tem conclusões. A CP tem gastos mensais de cerca de 200 mil euros com empresas rodoviárias para assegurar o transporte nos eixos onde o comboio já não passa.
Na Linha do Corgo, as despesas com o transporte rodoviário são de 7.346 euros por mês, na Linha do Tâmega de 11.096 euros por mês e na Guarda-Covilhã 10.798 euros mensais.
Na ligação Figueira da Foz - Pampilhosa, a CP gasta 15.817 euros mensais e a fatia maior vai para o Ramal da Lousã, que liga Coimbra a Serpins, que custa 154 mil euros por mês.
Fonte: Diário Económico
2 comentários:
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