Imagens doutros tempos
da Estação de Caminhos de Ferro de Miranda do Corvo
Encerrada aos domingos,
mas não para obras… a bilheteira da Estação de Caminhos de Ferro de Miranda do
Corvo, perdão diria mais da Gare de Autocarros de Miranda do Corvo.
Será por falta de
pessoal?
Os bilheteiros da CP já
são poucos, uns reformaram-se outros foram mudados de lugar e de terra, para conveniência
da Companhia de Caminhos de Ferro
Portugueses. Esta empresa transportadora apresenta o maior número de
chefes por metro quadrado do país. No entanto são as populações dum certo
interior que vão pagando as favas numa lógica de encerramentos pouco clara por
todo o país.
Há mais de cem anos
atrás, no tempo da monarquia lutava-se para implementar o caminho-de-ferro,
fonte de desenvolvimento para um certo interior. Hoje assistimos ao invés, ao encerramento
das linhas e à desertificação do país.
Os cortes da troika
poderiam começar pelas chefias e pelos carros de luxo novos da Administração da CP
pagos por todos nós. Estou certo que assim se pouparia muito dinheiro.
Um parêntesis à parte,
como podem os passageiros do comboio (lá estou eu de novo meus amigos) perdão
dos autocarros adquirir bilhetes ou passes em bilheteiras encerradas nos
apeadeiros e estações do Ramal?
E o mais caricato desta
situação é que por vezes o funcionário da CP não vem (muitas vezes) quem abre
a Estação de Miranda do Corvo são outras pessoas, que nada tem a ver com a CP
(isto contado por muitos passageiros, que se deslocam diariamente para Coimbra
ou para a Lousã).
Ao ponto que isto
chegou meus caros amigos, as autoridades administravas que ajam e que tenham o
que acharem por conveniente, neste país à beira mar plantado, onde o rega-bofe
já é um lugar-comum.
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