domingo, outubro 04, 2009

Feira de S. Miguel, Penela

Os dias que se viveram (26 a 29 de Setembro de 2009) foram de reencontro em Penela.


1433 marca o ano em que a Feira de São Miguel - mais conhecida por Feira das Nozes - foi criada por ordem de D. Duarte, em resposta a um pedido do seu irmão D. Pedro. Esta feira é um evento conhecido no país inteiro e que recebe todos os anos, milhares de pessoas no último domingo de Setembro, altura da sua realização.


Hoje, a feira de S. Miguel está muito diferente da idealizada por D. Pedro.


As Festas de S. Miguel e a Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Penela são o momento ideal para juntar aqueles que vivem na vila, os que estão fora e regressam à terra natal (aconteceu comigo também, que tive oportunidade de reencontrar colegas do tempo de escola e de com eles conviver) e todos aqueles que, sendo de fora, fazem questão de se juntar à festa.



Espaço houve também para a agricultura biológica e para os modernos agricultores de Vila Nova (Miranda do Corvo), que costumam fazer o Mercadinho Biológico, todos os Domingos de manhã (11 horas), no Jardim Botânico, em Coimbra. Garantiram-me que todos os produtos eram orgânicos e sem tratamento químicos.


Patentes estavam também os produtos regionais como não podia deixar de ser, como o vinho das Terras de Sicó, o queijo do Rabaçal, o mel da Serra da Lousã, o azeite do Rabaçal, as nozes de Penela.


Por todo o lado há um movimento invulgar e sente-se no ar, o cheiro dos mais diversos petiscos. Sardinha e chouriço assado, frango de churrasco, farturas, pipocas e algodão doce fazem a delícia dos mais novos.





Empresas públicas, artesãos, empresas e produtores eram mais de cem, representando o tecido económico do concelho, mas também toda a região.



Contudo, a Feira das Nozes foi o evento mais aguardado. As nozes foram transaccionadas a 2,50 €, o quilo e as tranças de cebolas, a 4,00 €.




Oportunidade tive de confraternizar com o amigo Óscar do Espinhal, que marca presença em todas as feiras da região, com a latoaria. Destaque ainda para os linhos, rendas de bilros e cestaria de vime. E o prazer de reencontrar bons amigos como o João Paulo, o Paulo Júlio, a Paula, o Francisco e o Luís Reis.


Texto e fotos, Mário Nunes


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