sábado, julho 10, 2010

Movimento Cívico pede à Metro que adie férias (até estar resolvida a ameaça do adiamento)


Qualquer dia vimos todos o Metro por um canudo ou será por um milímetro?


O Movimento Cívico da Lousã e Miranda apela à administração da Metro Mondego para que não tire férias até o assunto estar resolvido

Ainda sem novidades da tutela quanto ao futuro do projecto Metro, a preocupação nos municípios envolvidos (Miranda, Lousã e Coimbra) tem sido uma crescente. A falta de informação e de respostas alia-se às dúvidas e especulações. E se os autarcas dos municípios envolvidos, bem como os núcleos partidários municipais, foram os primeiros a manifestar-se contra a possível paragem das obras, agora são os cidadãos que se unem em defesa do projecto que já aguardam há quase 30 anos.

O Movimento Cívico da Lousã e Miranda do Corvo pede «a todos os políticos do distrito, de todos os partidos, que unam esforços na defesa da região afrontando o centralismo lisboeta», refere o comunicado, onde o Movimento considera «inaceitável que o Governo não reponha, dentro dos prazos anunciados, a circulação ferroviária entre Serpins e o centro da cidade de Coimbra, com ligação à Estação Velha». Vai mais longe, e acusa que o «adiamento das obras é demonstração de desprezo pelos interesses da região, com claros prejuízos para as pessoas». Reiterando que «não é altura para julgar os culpados», e que «é a hora de defender a população e um bom sistema de transporte», o Movimento Cívico de Cidadãos de Miranda e Lousã «exige à administração da Metro que se comporte com seriedade, não se deixando transformar num capacho dos interesses lisboetas».

Movimento acusa Governo

de irresponsabilidade

Sem papas na língua, o Movimento chega mesmo a apelar aos administradores da sociedade para que «não deixem instalar a ideia de que não passam de “boys” do poder central, só preocupados em garantir os seus cargos». A somar a isto, o Movimento Cívico não hesita em solicitar aos eleitos pelo PS, com maior influência no Governo, que «exijam que a região seja tratada com respeito». Considerando que a «suspensão das obras ou o adiamento das empreitadas necessárias à garantia da ligação Serpins ao centro da cidade de Coimbra é uma irresponsabilidade de um poder cego», o Movimento declara que mais do que «meia dúzia de declarações», «são precisos actos de efectiva pressão, e se necessário, de verdadeira indignação, para que o Governo perceba que não está a lidar com “paus mandados”, mas com gente séria e de carácter». Um dos responsáveis, Jaime Ramos, esclarece que o Movimento Cívico aplaudiu «o facto de toda a gente ter criticado e condenado a possibilidade das obras serem suspensas», mas que ainda assim, alerta «para que os políticos não fiquem pelas palavras». «Não queremos uma situação em que as pessoas dizem palavras bonitas, mas não actuam», refere o médico. A finalizar, o Movimento Cívico disponibiliza-se «para colaborar com os políticos eleitos na defesa dos interesses» da região e pede-lhes, bem como aos administradores da Metro, «para que não tirem férias até este assunto estar definitivamente resolvido, e esteja assegurada a ligação Estação Velha-Serpins».

Entretanto, enquanto políticos e cidadãos manifestam indignação e preocupação com as recentes hipóteses apresentadas para o projecto Metro, a petição pública, em defesa da prossecução das obras como previsto inicialmente conta já com 1114 signatários.

Fonte: Diário de Coimbra


1 comentário:

Isabel disse...

Por onde andaram estes senhores quando O Movimento de Defesa do Ramal tentou até à exaustão evitar o que já se antevia? Exigir respostas e atitudes a gente que só entrou neste processo para se promoverem económica e politicamente????? tade piaste.. como dizia o outro

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