Este Verão promete ser muito quente para a Metro Mondego ao ver-se abandonada pelo Estado Português. Após inúmeras indefenições Alvaro Maia Seco admite deixar a liderança da Metro Mondego.
Ver:
http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=8119&Itemid=135
Há muito tempo que não se via um Verão tão quente, por estas bandas, quer em termos de temperatura, quer em termos de acontecimentos, o povo começa a despertar para a realidade, sacudido que está o torpor, sucedem-se os movimentos, os abaixos assinados, quer relativamente à questão nada pacífica da água que se bebe e paga em Miranda do Corvo, quer em relação ao Centenário Ramal da Lousã/Nóvel Metro.
Encontrava-me de férias e chegou à minha caixa de correio, a seguinte mensagem:
«Com vista a analisar a situação actual das obras no antigo Ramal da Lousã e futuro Metro Mondego Reuniu o Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda.
Foi unânime a preocupação perante o facto de o Governo querer parar ou adiar as obras em curso.
O governo lançou a empreitada Serpins- Miranda e depois Miranda Alto São João. Falta adjudicar a obra Alto São João a São José, com concurso já realizado, e a ligação á Estação Velha.
As pessoas de Coimbra, Miranda e Lousã tinham a funcionar um sistema ferroviário entre Serpins e Parque da Cidade de Coimbra com ligação á Estação Nova e Estação Velha.
Decisões políticas recentes levaram á destruição do Ramal da Lousã impedindo a circulação ferroviária entre Serpins e Parque da Cidade de Coimbra.
As pessoas estão a usar transportes rodoviários alternativos, com prejuízos em termos ambientais, segurança e comodidade.
Para o Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda é inaceitável que o Governo não reponha dentro dos prazos anunciados a circulação ferroviária entre Serpins e o Centro da Cidade de Coimbra, com ligação á Estação Velha.
O adiamento das obras é demonstração de desprezo pelos interesses da região, com claros prejuízos para as pessoas.
O Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda pede a todos os políticos do distrito, de todos os partidos, que unam esforços na defesa da região afrontando o centralismo Lisboeta.
Não é altura para questiúnculas ou para julgar os culpados. È a hora de defender a população e um bom sistema de transporte.
O Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda exige á administração da Metro que se comporte com seriedade não se deixando transformar num capacho dos interesses lisboetas. O Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda apela individualmente aos administradores da Metro para que não deixem instalar a ideia que não passam de boys do poder central, só preocupados em garantir os seus cargos.
O Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda solicita aos eleitos pelo partido Socialista, com maior influência no Governo, que exijam que a região seja tratada com respeito.
A suspensão das obras ou o adiamento de empreitadas necessárias á garantia da ligação Serpins ao Centro da cidade de Coimbra é uma irresponsabilidade de um poder cego que só se preocupa com o Terreiro do Paço.
Os eleitos do partido Socialista, nas autarquias e na Assembleia da Republica, têm de mostrar que estão firmes, nas palavra e nas atitudes, na defesa dos interesses de Lousã, Miranda e Coimbra.
Não basta meia dúzia de declarações. São precisos actos de efectiva pressão, e se necessário de verdadeira indignação, para que o Governo perceba que não esta a lidar com “paus mandados”, mas sim com gente séria e com carácter.
Perante a situação criada o Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda pede aos políticos eleitos e aos administradores da metro para que não tirem férias, até este assunto estar definitivamente resolvido, com satisfação dos interesses dos utentes, e esteja assegurada a ligação Estação Velha-Serpins.
O Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda disponibiliza-se para colaborar com os políticos eleitos na defesa dos interesses das pessoas da região.»
Depois sou confrontado com um abaixo assinado promovido pelo Diário de Coimbra (que assinei obviamente) e que recolheu 8601 assinaturas, que foram entregues na Assembleia da República.
Ver notícia:
http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=8261&Itemid=135 (Vale a pena)
Agora parece-me que é tarde para fazer o que quer que seja, há uns meses atrás batiam palmas e andavam todos contentes de autocarros, agora a obra provavelmente ficará parada ad eternum, até que haja dinheiro e provavelmente o dinheiro não chegará para os autocarros.
E já agora uma pergunta indiscreta:
Quem descalça esta bota?
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