Reunião do Movimento Cívico de Lousã, Miranda e Coimbra, dia 19 de Abril de 2011
Foi decidido exigir que o Governo:
1. Cumpra as conclusões aprovadas por unanimidade pela Comissão mandatada para evitar desperdícios na concretização do Metro Mondego. A Comissão sugeriu cortes de 58 milhões de euros.
2. Mande os empreiteiros continuar com as obras adjudicadas entre Serpins (Lousã) e Alto S. João (Coimbra) colocando os carris e as catenárias. A decisão de suspender as obras significa um desperdício de mais de 8 milhões de euros em indemnizações. Num período em que se deve poupar é tolice grave o Governo estar a atirar fora oito milhões de euros.
3. Para que o Metro Mondego esteja a circular em 2014, entre Estação Velha e Serpins, é fundamental que de imediato o Governo proceda á consignação das obras entre o Alto S. João e S. José dentro de Coimbra.
4. Estas são decisões tomadas por unanimidade pela comissão anti gorduras nomeada pelo Governo pelo que deverá o Governo dar cumprimento às conclusões e deixar de adoptar comportamentos irresponsáveis, com claros prejuízos para as pessoas e para o País.
5. Que cumpra a decisão tomada por unanimidade na Assembleia da Republica, garantindo a existência de um sistema de transporte publico de passageiros, sobre carris, entre Serpins e Estação Velha em Coimbra.
6. O Movimento decidiu contactar todos os principais partidos para, até as eleições, se pronunciarem pela necessidade de as obras do Metro Mondego terem continuidade. Este não é um investimento megalómano mas uma infra-estrutura que existia e que foi destruída pelo Governo, pelo que deve ser concluída a reconstrução, sob pena de se estar perante um crime de terrorismo.
Estas decisões foram tomadas por unanimidade.
7. O Movimento ainda analisou com preocupação algumas questões como o facto de haver Deputados do PS como Victor Batista e Paula Vitorino que sempre se bateram pelo Metro Mondego e que agora foram afastados pelo partido Socialista.
8. Na reunião foi analisada a necessidade de o partido Socialista ser fortemente punido eleitoralmente se insistir na suspensão das obras e na não colocação de carris e das catenárias.
Autarcas do partido Socialista presentes na reunião admitiram promover uma reunião de autarcas Socialistas dos três concelhos para exigir ao Governo que assuma as responsabilidades sob pena de não se sentirem mobilizados para apoiar a campanha do PS.
Na reunião foi também ventilada a possibilidade de boicote eleitoral, a exemplo do verificado em Serpins nas últimas eleições, dado o descontentamento das pessoas pelo comportamento terrorista do Governo que destruiu o ramal da Lousã existente há cem anos e que transportava mais de um milhão de passageiros ano.
O Movimento reunirá novamente no dia 3 de Maio de 2011, terça, pelas 21h.
Em consequência:
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