A
Sociedade Filarmónica Penelense conta com um passado invejável, 154 anos de
idade, quem diria, mantendo-se
sempre em actividade durante todos estes anos todos, embora tenha atravessado
por diversas dificuldades.
Fundada a
18 de Janeiro de 1858, por Manuel José Erse, Prior de S. Miguel, Frei José da
Encarnação, guardião do Convento Santo António, Joaquim Urbano Peres,
farmacêutico, João Raymundo de Oliveira Neves, funcionário público e pelo Dr.
Florêncio Cordeiro, advogado.
Em 1958,
nas comemorações do seu centenário, o presidente da República Portuguesa
concedeu-lhe o grau de Cavaleiro da Ordem de Benemerência.
Nos anos
60 e 70, as nuvens pairaram, mas não foram suficientemente negras para
impedirem a continuidade da actividade.
Os anos
oitenta marcaram o reavivar do espírito que há mais de um século originara a
sua criação. As comemorações do 125.º Aniversário, realizadas em 1983,
assumiram-se como o momento histórico dum projecto de rejuvenescimento encetado
por um punhado de jovens filarmónicos apostados em manter viva a chama que
alguém acendera já em meados do século XIX.
Em 1988,
foi publicado o Livro " Sociedade Filarmónica Penelense – 130 anos ao
serviço da Cultura Musical, uma obra só possível graças à generosidade e
empenhamento e reconhecida capacidade do seu autor, o Dr. Mário Nunes.
Em 1997,
renasce (já existiam referências a esta orquestra) a Orquestra Juvenil,
composta por jovens que frequentam a Escola de Música.
Actualmente,
com 154 anos de actividade ininterrupta e com o reconhecimento generalizado do
importante papel que cabe às Filarmónicas em geral e a esta em particular, no
domínio da divulgação musical e simultaneamente no aproveitamento dos tempos
livres, constitui-a como parceiro fundamental na construção da sociedade justa
que todos desejam.
Recordar
é viver e que diriam destas velhinhas fotografias de 1946?
E esta,
hein?
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