sábado, março 15, 2008

Alterações no Traçado do Metro


«A Câmara Municipal da Lousã não foi auscultada pela Administração da Sociedade Metro Mondego sobre se concordava ou não com as alterações propostas ao traçado urbano do projecto do tram-train, confirmou Fernando Carvalho, presidente da autarquia, na última reunião de câmara do executivo, segunda-feira, dia 3 de Março. O edil não sabe qual a data de lançamento do concurso público da obra (embora a MM aponte para Maio/Junho) até porque as propostas de alteração ainda não foram aprovadas pela tutela.


Filipe Soares, vereador do PSD, lembrou que os prazos para a construção do tram-train “estão completamente ultrapassados”, tendo em conta a calendarização apresentada pela Secretária de Estado dos Transportes há dois anos, em Coimbra. “Uma obra que deveria estar concluída até ao final deste ano, ainda nem sequer está lançada a concurso”, referiu o autarca, acrescentando que “se aproxima perigosamente o fim do mandato do actual Governo”.


Analisando as alterações mencionadas na imprensa, “consideramo-las inaceitáveis”. “O que os lousanenses querem é um acesso rápido a Coimbra, à linha ferroviária nacional e ao TGV. Esta alteração implica a criação de mais apea­deiros e mais atrasos no lançamento da obra”, continuou, ressalvando, no entanto, que a solução agora preconizada pode ser criada no âmbito da introdução de uma nova linha dentro de Coimbra, que vá até à zona dos arcos. “Não concordamos que o Ramal da Lousã seja mais prejudi­cado”.


O presidente da Câmara Municipal afirmou reconhecer o atraso da obra. “Com toda a franqueza, não sei quais os timings para o lançamento do concurso. Numa primeira fase, o projecto só iria até ao parque, agora pretende-se que chegue à estação velha”, explicou. Questionado sobre se a Câmara teria sido ouvida como accionista na questão das modificações, o edil respondeu que “não”. “Esta introdução aumenta o percurso e a câmara não foi vista nem achada neste processo”, lamentou Filipe Soares. “Vamos esperar”, rematou o presidente do Município.


Com a introdução das novas alterações, o metro quando circular no sentido Lousã-Coimbra (que antes seguia da zona da Casa Branca directamente para a actual paragem de S. José), fará uma incursão pela zona da Solum. Haverá uma paragem na Casa Branca (perto da esquadra da PSP), de onde o transporte seguirá para a Avenida Fernando Namora (onde passa a haver uma paragem) e inflictirá para a Avenida General Humberto Delgado até à zona da Escola Superior de Educação (onde se situará outra paragem). Depois, descerá a Alameda D. João III até à zona da Praceta 25 de Abril, onde ficará a paragem de S. José.»

Segundo «O Trevim»

É caso para dizer, que há quem ande atento às diatribes levadas a cabo em Coimbra!

Nada me espantaria, com tanto estudo, às expensas de todos nós, se o Metro ficasse só por Coimbra e nós sem Comboio e Metro.

Em 1932, passou-se o mesmo filme, depois de diversas polémicas, com o traçado e com as obras a mais. Acho que já não há volta a dar. É o fado dos portugueses.

Ao fim de quase trinta anos de obras, o comboio ficou só por Serpins, quando era para chegar a Góis e a Arganil.

Ah, pois é, a História repete-se…

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