Segundo, o jornal Mirante, do mês transacto, o projecto do metro vai implicar profundas alterações em todos os apeadeiros e intervenções significativas nos Moinhos e Vale do Açôr, surgindo um novo apeadeiro na zona do Corvo.
Estranha-se contudo, que as populações não tenham tido conhecimento público dos mesmos projectos, nem sido chamadas a um debate público e transparente, sobre o trajecto e zonas envolventes?
Porque é que estes têm permanecido no segredo dos deuses?
Qual será a penalização a suportar, pelos vizinhos da linha?
Os apeadeiros dos Moinhos e Vale do Açôr vão sofrer alterações profundas, com a duplicação da linha ferroviária e a criação de bolsas de estacionamento (37 lugares), com a criação de dois cais de embarque.
Os apeadeiros da Trémoa e de Lobazes serão alvo de intervenções ao nível do cais de embarque, com o seu prolongamento e a requalificação das actuais infra-estruturas.
Nos Moinhos está prevista a construção de uma variante à localidade que terá início antes do Restaurante «O Carpinteiro» e irá passar junto à interface, ligando a estrada de acesso a Bubau, que dará seguimento para Almalaguês.
Em Lobazes, a MM propõem-se ainda construir uma nova via, desde a proximidade do cruzamento para o Porto do Rio, na estrada que vai para Urzelhe, até à rua do Pisão, eliminando a passagem de nível que existe naquela rua.
No Corvo irá surgir um novo interface, que será tão importante como o de Miranda do Corvo, com via tripla, dois cais e um parque de estacionamento com 100 lugares.
No âmbito desta intervenção será construída uma rotunda na Rua de Santa Catarina, próximo do Rossio do Corvo e uma estrada a ligar à rotunda recentemente construída na Rua 25 de Abril. Esta ligação vai constituir uma alternativa à Rua de Santa Catarina, e um acesso facilitado à zona norte da vila.
Igualmente previstos estão circuitos pedonais de captação de pessoas e uma ciclovia, entre as ruas de Santa Catarina e a 25 de Abril.
Resta saber, por último, se esta não irá afectar a propriedade dos moradores desta zona, que poderão ficar sem os jardins, espaços envolventes, habitações e estacionamentos contíguos.
Fonte: Jornal «Mirante», mês de Junho de 2008
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