Miranda do Corvo situa-se junto à confluência dos rios Alheda e Dueça, rodeada de serranias cobertas de verde.
Zona Histórica de Miranda do Corvo
A importância estratégica da vila foi em tempos marcada pela existência de um castelo medieval, do qual resta hoje a Torre Sineira, no Monte do Calvário. No ano de 1116, foi tomada pelos sarracenos e recuperada duas décadas depois, tendo os habitantes de Miranda recebido foral de D. Afonso Henriques, em 1136, posteriormente confirmado por D. Afonso II.
Rio Alheda
Glória
Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
Câmara Municipal de Miranda do Corvo
Anunciação
Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.
Miguel Torga
Aclamada como capital da chanfana, grande parte dos restaurantes da vila serve este prato confeccionado à base de cabra velha e vinho tinto, considerado obrigatório durante as festas religiosas de S. Sebastião, todos os meses de Janeiro. Nessa altura poderá, igualmente, adquirir peças de olaria em barro vermelho, tapeçarias de Almalaguês, ou as rendas engomadas típicas da região.
Antiga Fábrica de Tapetes dos Irmãos Baeta
Fotos de Mário Nunes
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