Esta tarde, quando regressava a casa, após mais um dia de trabalho, pelas 19 horas, entre a entrada de Miranda do Corvo e o Corvo, notava-se no ar, um estranho cheiro a sulfato (poluição química do ar em curso)…
Algum tratamento agro-pecuário?
Alguma descarga para a atmosfera?
Ainda comentei o caso com alguns vizinhos.
Sinceramente não consigo identificar o poluidor.
Mas, nesta vila e neste concelho, tudo acontece em matéria ambiental, apesar de inúmeras queixas às entidades competentes, desde incêndios florestais, rios poluídos, água para consumo imprópria para beber e por último, o ar poluído, sem que os infractores sejam devidamente identificados e punidos.
Exige-se mão pesada, por parte das autoridades e punição exemplar.
2 comentários:
... sulfato de peuga certamente !!
Por certo, que não era sulfato de peúga, o cheiro a químicos estava bem patente no ar, apesar de não haver muitas fábricas a funcionar na Zona Industrial de Miranda do Corvo.
Poucas resistiram à crise.
Os rios aparecem poluídos, as fábricas efectuam descargas directas nos cursos de água, estes por vezes aparecem com outra coloração.
Por onde andará a fiscalização do SEPNA? Da GNR? Do INCN? Da Guarda Florestal? E da CMMC?
Há mais de cinco anos que uma conhecida unidade industrial do concelho vizinho da Lousã polui o Rio Ceira e ninguém actua, apesar das inúmeras queixas efectuadas. Isto apesar da Lei da Água ser bem clara.
A captação de água de Segade da rede pública abastece a vila de Miranda do Corvo, por vezes para além do cheiro a azeite esta deita um cheiro nauseabundo.
É com desgosto que vimos desaparecer a mancha verde que rodeia Miranda do Corvo, isto perante a complacência de todos, não pode ser!
Que Ambiente para amanhã?
Que país vamos deixar aos nossos filhos e netos?
As preocupações ambientais deveriam de estar na agenda de todos os partidos e de todos os munícipes.
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