A Assembleia Municipal de Coimbra acatou, ontem , um apelo de um movimento cívico de cidadãos e deliberou reclamar a reposição do Ramal ferroviário da Lousã.
A centenária infra-estrutura encontra-se desactivada devido a obras para implantação de um sistema de Metro de superfície, mas tais trabalhos foram cancelados devido à indefinição reinante acerca do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).
A proposta, apresentada por Vítor Costa (Almalaguês), foi subscrita por presidentes de sete das 31 juntas das freguesias de Coimbra, sendo que esses autarcas tomaram parte, ontem (segunda-feira), numa reunião organizada pelo Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda do Corvo.
A Assembleia Municipal conimbricense reunir-se-á, em sessão extraordinária, oportunamente, para proceder a um debate mais aprofundado sobre o assunto.
Uma moção preconizada pelo PS, defensora da continuidade do projecto do SMM e bastante crítica em relação à Administração Central, foi rejeitada pelos votos de autarcas da coligação “Por Coimbra” e da CDU.
O deputado municipal socialista José Manuel Ferreira da Silva disse ao “Campeão” que o «chumbo» do documento ficou a dever-se a “lances tácticos” da coligação de Centro-Direita e de autarcas do PCP e do Partido Os Verdes.
Rejeitaram a moção na expectativa de, na altura das próximas eleições autárquicas (2013), imputarem ao PS a inexistência de Metro de superfície, alega Ferreira da Silva.
Ao referir-se ao impasse que paira sobre o SMM, João Paulo Barbosa de Melo (PSD) considerou-se insultado e afirmou tratar-se de “uma vergonha a decisão política andar por tais caminhos”.
(Segundo, o Campeão das Províncias)
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