“Reunidos em plenário, os militantes da secção do PSD/Lousã aprovaram ontem (quarta-feira) uma tomada de posição exigindo que o Governo implemente uma solução de natureza ferroviária no ramal da Lousã.
Confrontados com a supressão dos trabalhos relacionados com via férrea e catenária, empreitadas previstas pelo Sistema de Mobilidade do Mondego, os social-democratas admitem tratar-se de um insulto a intenção do Governo em extinguir a sociedade Metro Mondego e colocar autocarros a circular no ramal Ferroviário da Lousã, “transformando-o num canal rodoviário único para transporte de passageiros da Serpins a Coimbra, terminando de vez com a ligação ferroviária”.
A posição do PSD/Lousã, vertida na tomada de posição ontem aprovada, apela à mobilização das populações, “para que se unam e mobilizem na defesa do ramal ferroviário da Lousã”.
Face aos “graves prejuízos causados”, os social-democratas imputam responsabilidades ao Governo, à administração da Refer e a vários autarcas socialistas, designadamente, Horácio Antunes, ex-presidente da Câmara Municipal da Lousã, ex-governador civil de Coimbra e deputado na Assembleia da República, Fernando Carvalho, presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, presidente da Concelhia do PS e vice-presidente da Câmara, Amândio Torres, presidente da Assembleia Municipal, António Marçal, presidente da Junta de Freguesia da Lousã e João Pereira, presidente da Junta de Freguesia da Serpins.
Politicamente, este apurar de responsabilidade traduz a indignação do PSD/Lousã por aquilo que consideram ter sido “a ligeireza, a passividade e a subserviência com que as maiorias socialistas das diversas autarquias da Lousã suportaram politicamente o levantamento dos carris”, há cerca de um ano.”
Fonte: Campeão das Províncias
Este artigo merece-me um comentário:
Curioso…
Atenção ao Efeito Boomerang!
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