O Penelense celebrou ontem, em “casa”, a conquista do título, após empate a dois golos com o Eirense, depois do Ançã ter cedido também dois pontos na recepção à Académica/Secção de Futebol (2-2)
O empate a dois golos, frente ao Eirense, foi motivo
de festa rija em Penela. O clube mais representativo daquele concelho,
que também beneficiou do empate caseiro do Ançã, pelo mesmo resultado,
prolongou pela noite dentro, os festejos da subida ao escalão terciário
do futebol português. Tratou-se de uma celebração inédita do Penelense
que, a duas jornadas do fim da Divisão de Honra da Associação de Futebol
de Coimbra, pode finalmente respirar de alívio por um feito
inesquecível e que já se apregoava já algum tempo, muito por culpa de
uma campanha regular ao longo da temporada.
Assim vai o futebol dos Distritais... Onde o amadorismo ainda prevalece.
Será?
Não me parece, pois outros valores se levantam. Longe vai o tempo, em que se jogava a feijões e onde havia bairrismo e verdade desportiva.
Porque agora trazer uma equipa nos Distritais ou nos Nacionais fica muito caro, que o digam o Mirandense ou o Lousanense equipas com pergaminhos na III Nacional que tiveram de deixar a competição sénior devido aos elevados custos, quer com salários, policiamentos e outras despesas incomportáveis para pequenos clubes. Agora futebol em Miranda do Corvo ou na Lousã, só para os mais novos, porque o sénior sai muito caro.
Será que o Penelense tem arcaboiço para aguentar a III Nacional?
Indústria e mecenas não há. Mas, o Campo de S. Jorge é talismã, para quem costuma apresentar casa cheia e composta.
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