A centenária estação dos Caminhos de Ferro da Lousã, o cais de embarque de passageiros e de mercadorias, a grua vizinha e o armazém de mercadorias construído em madeira e revestido a telha marselhesa correm sério risco de vida, pois estão na mira de vorazes empreiteiros, que tudo sacrificam em nome do progresso…
Até a História de um Povo.
A memória colectiva duma vila e edifícios com interesse para a Arqueologia Industrial.
Noutro país da Europa, dita civilizada teriam sido objecto de restauro... E objecto da admiração pública.
Há quem diga, que vem aí mais um parque de estacionamento, outros sugerem a construção de mais uma novel rotunda (tanta rotunda se faz neste país), outros apontam, que ali será construído um moderno interface rodo ferroviário e há ainda, quem se gabe da façanha, dizendo que vai «descontruír» uma cidade e remodelar pela positiva duas vilas e seus arrabaldes, tudo em nome do progresso e do franco desenvolvimento duma região.
Meus amig@s estamos todos entregues, não há quem escape nesta nau de loucos, que dá pelo nome de Portugal…
Fotos e texto de Mário Nunes
1 comentário:
Agradeço a descoberta mútua. Òptimos fotografias sobre o assunto na sua página. Espero que as partes envolvidas tenham atenção ao que pretendem fazer...esperemos...embora nestes assuntos do património a sensibilidade não seja o denominador comum.
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