O candidato a Belém diz que a situação vivida pelas populações da Lousã e Miranda do Corvo "é inaceitável".
No dia em que a suspensão das obras do MetroMondego vai estar em discussão no Parlamento, Fernando Nobre foi recebido hoje no mercado de Coimbra por alguns manifestantes em cadeiras de rodas, que seguravam cartazes em protesto contra a falta de acessos. O candidato presidencial diz que a solução é restabelecer a ligação entre Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo.
“Na situação financeira em que o país está, sabemos que um metro de superfície, enfim, sabemos que não vai haver nos próximos anos e só há uma coisa a fazer: restabelecer, o quanto antes, a linha de comboio de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo”, afirmou Fernando Nobre.
O candidato presidencial diz que as “populações da Lousã e de Miranda do Corvo estão numa situação que não é aceitável”, porque “foi-lhes prometido um metro de superfície, mas antes da construção desse metro arrancaram a linha de comboio”.
“Resultado: nem comboio, nem metro de superfície. São obras de Santa Engrácia. Eu acho que já tínhamos aprendido com as obras de Santa Engrácia, mas pelos vistos estamos a repetir o mesmo erro”, criticou.
Esta tarde, o Parlamento tem agendada uma discussão em plenário sobre o projecto do Metro Mondego. O PS apresenta hoje uma recomendação ao Governo em defesa da "instalação de um modo ferroviário no Ramal da Lousã".
Depois na Nazaré, foi confrontado com cenários de dissolução do Parlamento. Se fosse presidente, Fernando Nobre garante que tomará “todas as medidas que se impuserem para que o estado social do nosso país não impluda”.
“Se eu sentir que o país cai num impasse eu não hesitarei em tomar as medidas que se imporão. Eu serei o Presidente da República”, acrescentou.
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