Temperaturas elevadas a rondar os 48º C a 50º C, tem colocado os nervos em franja aos bombeiros gregos, que vêem impotentes a floresta ser devastada pelo fogo. O fogo inclusivamente já chegou aos arredores da capital grega, Atenas.
O Sul, o Peloponeso foi devastado pelas chamas.
Há quem fale em mãos criminosas.
Não estaremos a desviar-nos do verdadeiro problema, as alterações climáticas?
A mesma cena passou-se este ano em Itália.
O ano passado em Espanha, na Rússia e em França.
E há dois anos em Portugal, quando o fogo varreu de norte a sul o país, no espaço duma semana percorreu a distância entre a Pampilhosa da Serra e Coimbra, chegando inclusivamente a entrar dentro de Coimbra, deixando um rasto de destruição, devastando os concelhos da Pampilhosa da Serra, V.N. de Poiares, Lousã, Miranda do Corvo, Condeixa-a-Nova e Penela.
Este ano, a mesma cena poder-se-ia ter repetido em Portugal, mas graças às temperaturas amenas, o cenário de Dante afastou-se desta vez do nosso país para conhecer outras paragens...
Que interesses estarão por detrás disto tudo?
Imobiliários?
Indústria das Madeiras?
Ou quem aluga os Meios Aéreos?
Quem vende as caldas e os meios para combater os incêndios?
Ou os malucos do costume, os pirómanos? Será que há assim tantos pirómanos espalhados por esse mundo fora?
Será que não nos estaremos a afastarmos-nos do cerne da questão - As alterações climáticas?
Como vimos atrás, este problema não é exclusivo, a Portugal, todos os verões, o fogo regressa com mais violência.
A floresta mediterrânica está em causa e o deserto ameaça em breve, avançar para norte!
Se pudéssemos cá voltar, que floresta e que Europa do Sul encontraríamos daqui a 100 anos?
Que legado vamos deixar aos nossos netos?
Texto – Mário Nunes
Fotos – AP/BBC (Grécia)
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